Ela me persegue desde os meus 14 anos. Não sei quem sou ou quem poderei ser. Ela domina todo o meu ser, minha vida, meus dias. Ando para lá e para cá, Não consigo ler um livro, ver um filme, assistir à TV, porque, quando criança, eu não sabia quem eu era.
Hoje, nos meus 22 anos, não tenho amigos, não tenho um trabalho, não tenho meu segundo grau completo.
Já se passaram muitos anos e ela nunca acaba. Já foram tantos CIDs, tantos diagnósticos, muitos remédios, muitos surtos… E não tenho muitas garantias de um bom futuro.
Namoradas que não compreendem meus sentimentos, pessoas com uma espécie de preconceito…
Passei por vários psiquiatras, psicólogos, neurologistas, clínicos e homeopatas.
Por isso, às vezes, é bom cantar.
“Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isso por cima do muro
De hipocrisia que insiste em nos rodear
Eu vejo a vida mais farta e clara
Repleta de toda a satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão
Eu quero crer no amor numa boa
E que isso valha pra qualquer pessoa
Que realizar a força que tem uma paixão
Eu vejo um novo começo de era
De gente fina, elegante e sincera
Com habilidade pra dizer mais sim do que não
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há pra viver
Vamos nos permitir”
(“Tempos Modernos”, de Lulu Santos)
26 de agosto de 2009
Ela me persegue desde os meus 14 anos. Não sei quem sou ou quem poderei ser. Ela domina todo o meu ser, minha vida, meus dias. Ando para lá e para cá, Não consigo ler um livro, ver um filme, assistir à TV, porque, quando criança, eu não sabia quem eu era.
Hoje, nos meus 22 anos, não tenho amigos, não tenho um trabalho, não tenho meu segundo grau completo.
Já se passaram muitos anos e ela nunca acaba. Já foram tantos CIDs, tantos diagnósticos, muitos remédios, muitos surtos… E não tenho muitas garantias de um bom futuro.
Namoradas que não compreendem meus sentimentos, pessoas com uma espécie de preconceito…
Passei por vários psiquiatras, psicólogos, neurologistas, clínicos e homeopatas.
Por isso, às vezes, é bom cantar.
“Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isso por cima do muro
De hipocrisia que insiste em nos rodear
Eu vejo a vida mais farta e clara
Repleta de toda a satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão
Eu quero crer no amor numa boa
E que isso valha pra qualquer pessoa
Que realizar a força que tem uma paixão
Eu vejo um novo começo de era
De gente fina, elegante e sincera
Com habilidade pra dizer mais sim do que não
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há pra viver
Vamos nos permitir”
(“Tempos Modernos”, de Lulu Santos)
26 de agosto de 2009

